“Oh, jingle bells,
jingle bells, jingle all the way…”
São através de musiquinhas como esta,
e todo um marketing produzido a cada fim de ano, que o mercado capitalista,
composto por indústrias e comércio dos ramos mais variados, instaura sua “alienação natalina”.
Ano
após ano, “ao produzir falsas necessidades e transformar os seres humanos em
consumidores vorazes, as sociedades modernas são capazes de paralisar a crítica
por meio da disseminação da riqueza generalizada e imbecilizante.” (Heywood, p.21,
2010). As pessoas compram mais e mais, de forma irracional, e quanto mais
propaganda se faz a respeito, mais “necessidade” se tem de obtenção de bens de
consumo, sejam eles duráveis ou não.
O
capitalismo pós-moderno, acredito eu, multifacetado, atrativo e ao mesmo tempo,
patológico (pois não garante “bem comum” ou a “vontade coletiva”), não nos permite
passar pelo Natal, entre outras datas comemorativas, e sair incólume. Pois a medida
que nos posicionamos contra tal fato social, sofremos, quase que automaticamente
as sanções por tal ato. Nesse caso diria Durkheim, uma sanção espontânea, pelo
fato de estar “ferindo os bons costumes”.
Por
fim, o fato social conhecido como Natal, festa cujo real propósito está latente
nas mais variadas formas de representação deste, como em musicas, árvores de
natal, papai noel, é mais uma forma de dominação ideológica, a qual produz uma “falsa
consciência”, mística e ilusória na sociedade.(Marx e Engels, 1970, pg.64).
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